Fernado Pessoa.
Quem sou eu
- Patrícia Silva
- Amigas(os), seguidores, visitantes em geral. Muito Prazer! Criei este blog para compartilhar lindas imagens e mensagens que nos ajude a fortalecer o espírito e alegrar o nosso dia a dia, deixo aqui o link da minha página no Facebook...é dela que veio a inspiração de montar este blog (http://migre.me/dgXoi) . Espero poder compartilhar, aprender muito e fazer novas amizades por aqui. Trabalho na área de Recursos Humanos fazem 10 anos, tenho bacharelado em Administração de Empresas com Ênfase em Comércio Exterior, gosto muito de lidar com pessoas, sou mãe do Guilherme, da Pollianna, madrasta do Jézer, esposa de um marido maravilhoso, Sandro. Tenho twitter, orkut, Skype, FaceBook, e-mail, linkedin, entre outros menos conhecidos...ou seja, sou muito ligada no mundo da Internet. Gosto muito mesmo de fazer crochê, ler e escrever...gosto de escrever sobre tudo... Deixo aqui também o endereço de um blog que tenho sobre crochê (http://migre.me/dgXtx). Obrigada pela visita novamente, hoje vocês me conhecem um pouco mais, deixe seu comentário, amo ler cada um deles!
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Boa tarde / Good Afternoon
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo.
que ninguém sabe quem é
( E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes
e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
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